quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alegria, Alegria, já dizia Caetano





Alegria aos meus dias, aos seus dias.
Alegria para Maria, para o sol que nasce todo dia.
Alegria aos meus irmãos, aos meus amigos
e por que não aos meus inimigos?
A Alegria que vem do Amor,
A Alegria que se faz brotar em ver uma linda flor.
Cada dia traz sua Alegria,
A criança é Alegria
e meus versos agora?
A sua Melodia.


Irla Silveira, tarde de 24/08. Nesta mesma tarde tento encaixar milhares de coisas na agenda, ora Irla, não podes agarrar o mundo, ainda.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011



Dê uma chance ao mundo em sua volta...
viva a Festa, olhe bem as estrelas.
É tempo de surf, de Mar, é verão.
Ah! o verão..
Na luz do sol vivo o amor
e no sabor do sorvete teu gosto que aqui ficou.

Irla Silveira Noite de 12/01 - Tenho que levar Billy pra passear ^.^

domingo, 5 de dezembro de 2010

Simplicidade

Filme embaixo do cobertor,
sorvete de chocolate,
ver o mar, sentir o vento, olhar o céu,
desejar tocar estrelas,
um dia de sol, cheiro de chuva, um abraço,
um dia no shopping, uma tarde com os amigos,
aula terminada mais cedo,
Nando Reis,
rever velhos amigos, cair de bicicleta,
sair pra dançar, enrolar no forrozinho. E porque não?
Mudar a rotina. Sentir o cheiro, sentir saudades,
sair com Billy,
pular de uma ponte, fazer promessas, pintar o cabelo,
cheirar uma flor, comer porcarias e depois ter dor de barriga.
Aceitar uma paixão, entender um sorriso, saber perdoar,
ter sensação de consciência tranqüila, o desamor sem peso,
ser feliz por essas pequenas coisas.
Ser feliz com a simplicidade. As virgulas da vida, os tropeços, os erros.
A sensação de um sonho realizado, 
o gostinho das brigas com minha irmã dos sustos que dou na minha mãe.
Acho que por amar a simplicidade, sou feliz.
Sou Irla, sou assim.


Irla Silveira - Madrugada de um domingo não tão preguiçoso
Billy despedaçou meu fone de ouvido ;X

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conclusões

Depois de semanas, eu parei alguns minutos para olhar o céu,
voltei a lembrar daquele tempo em que eu formava desenhos com as Nuvens.
Incrível foi a quantidade de estrelas, pareciam tão próximas.
- Eu poderia colocar uma escada e tentar alcança-las...
Existem coisas que realmente importam, outras apenas ocupam
nosso tempo de ociosidade.
Estou a aprender todos os dias, com diferentes pessoas.


Olharei mais uma vez pro céu Hoje, e amanhã, e depois, e depois...


Irla Silveira, Noite tão boa de 15/11 - Feriado

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pétala

O seu amor
Reluz
Que nem riqueza
Asa do meu destino
Clareza do tino
Pétala
De estrela caindo
Bem devagar
Ó meu amor
Viver
É todo sacrifício
Feito em seu nome
Quanto mais desejo
Um beijo seu
Muito mais eu vejo
Gosto em viver, viver...

Por ser exato
O amor não cabe em si
Por ser encantado
O amor revela-se
Por ser amor
Invade
E fim.



Música pétala de Djavan
Ao escuta- lo, chego a paralisar, sua melodia me encanta, me faz suspirar...  Irla Silveira noite não tão fria de 18 de Outubro.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Leonardo Boff: A mídia comercial em guerra contra Lula e Dilma
Por Leonardo Boff, na Adital, via Vermelho
23 de setembro de 2010

Sou profundamente pela liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso” pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Nunca Mais”, onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.
Esta história de vida me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de ideias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.
Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando veem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos de O Estado de São Paulo, de A Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja, na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e chulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem desse povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.
Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido a mais alta autoridade do país, ao Presidente Lula. Nele veem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.
Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.
Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma), “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e não contemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo -Jeca Tatu-; negou seus direitos; arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação; conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.
Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles têm pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidente de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.
Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados, de onde vem Lula, e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e para “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palabra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.
O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.
Outro conceito inovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas, importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.
O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, ao fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA, que faz questão de não ver; protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra, mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.
O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e, no fundo, retrógrado e velhista; ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes?
Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das más vontades deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.


Irla Silveira noite de 27/09/10, como as eleições se aproximam, achei importante citar esse texto como um de meus preferidos. Recebi ele ontem através de um amigo que é publicitário e me encantei com a força das palavras de Leonardo Boff.
Abraços aos meus leitores e por favor façam bom uso da democracia no próximo dia 3 de outubro.

sábado, 11 de setembro de 2010

Carta ao Leitor



É a falta de tempo que me deixa tão ausente
e nada mais.
Queria que os dias fossem feitos de 25 horas,
pra eu ter uma hora a mais e cuidar todos os dias do meu blog.


Irla Silveira - Tarde de sábado enfim tranquila :)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O sentido fica

Num instante tudo muda
Num minuto tudo pode mudar
Imagine uma vida sem aquela música,
Que tudo me faz lembrar
Sem o cheiro de amaciante naquela roupa gasta,
Que não deixo de usar
O poder dos sentidos é muito maior do que pensamos
A emoção vive na ponta de nosso nariz
Criam memórias
Alteram o humor
Bateu até saudade do meu cobertor.

Irla Silveira tarde fria de 21-07 - O danado do Billy ta enroscado no meu lençol, Que cena mais linda :D

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Compreensão




Abro os braços para seu abraço
E um sorriso pra te consolar do cansaço,
A tua ausência no meu passado
É a essência dos meus dias,
Que se faz de alegrias
Por ter bem perto sua energia.
Que assim me contagia...

 Irla Silveira Madrugada sem sono de 19.07  -
Existem dias em que tomamos o verdadeiro chá da consciência. Percebemos nossos defeitos e os defeitos do próximo e se tenta da melhor forma corrigi-los. Há personalidades distintas afinal,e isso pode não ser um problema, quando se existe compreensão.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Amor...


É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!
(Cecília Meireles)